Passivo Ambiental da Indústria Metalúrgica

O aterro industrial e/ou sanitário apresenta vida útil de uma ou duas décadas. Isto acarreta uma série de inconvenientes ao meio ambiente e ao ecossistema próximo a este aterro.

Após o aterro ser esgotado, deve ser monitorado por mais algumas décadas a fim de se controlar a emissão de gases metano e dióxido de carbono oriundos da decomposição do material orgânico enterrado.

O chorume que lixivia do aterro deve ser monitorado por décadas, até mesmo séculos, verificando a presença dos metais pesados. Em resumo, o aterro gera despesas após ter sido encerrado.

Este aterro constitui-se em um passivo ambiental que deve ser monitorado pelas empresas que ali depositaram seus resíduos.

Segundo a revista da ABIFA de 2015 o Brasil produziu 2 300 000 T de resíduo de areia descartada de fundição. Isto nos reporta a seguinte questão: o que fazer e como reprocessar, reutilizar ou reciclar?

A figura abaixo mostra dois blocos de vedação lado a lado. Pode-se observar a cor de queima idêntica para ambos, um deles tem adição de 20% de areia descartada de fundição e outro é constituído apenas por argila. Estes já estão em linha de produção com 20% do resíduo.

Tijolo com ADF e sem ADF
Tijolo com ADF e sem ADF

A figura abaixo apresenta os corpos de prova verde de cor cinza e queimados em 900 °C. Os percentuais de areia de fundição são 20, 30 e 40%. Observa-se a coloração de queima vermelha característica de blocos cerâmicos.

Corpo de Prova Verde Não Queimado
Corpo de Prova Verde Não Queimado
Corpo de Prova Verde Queimado
Corpo de Prova Verde Queimado